Gás natural: solução para descarbonização da eletricidade e da indústria
O gás natural é uma solução potencial apontada para o futuro do país. Com avanços que podem contribuir significativamente para questões relacionadas à sustentabilidade, meio ambiente e consequências das ações da população, esta alternativa é uma solução para reduzir os impactos causados pelo dióxido de carbono do carvão e petróleo, além de poluentes altamente tóxicos que trazem grandes problemas para a nossa sociedade.
O combustível é o mais limpo quando se trata de transição energética, reduzindo a emissão de gases e combatendo o aquecimento global. Dessa forma é possível ter menos da metade do que é provocado no uso do dióxido e cerca de 30% a menos do que as alternativas utilizadas pela indústria petrolífera.
Segundo Eduardo Navarro Antonello, fundador da Golar Power e Macaw Energies e consultor de energia, o gás natural tem papel de extrema relevância e pode contribuir muito para o avanço de variados setores.
“Por ser um recurso amplamente disponível e bem redistribuído em todo o mundo, o gás natural desempenha um papel importante na geração de energia e é uma solução simples e imediata para a descarbonização da eletricidade e da indústria – especialmente em setores de alto consumo de energia (mineração, aço, cimento etc.)”, revela.
Gás natural é fundamental para a transição energética no Brasil
Apesar de inúmeros avanços no Brasil, o que tem permitido novas soluções para a universalização da energia, faltam investimentos para ampliar o acesso ao serviço. De acordo com o consultor Eduardo Navarro Antonello, fundador da Golar Power e Macaw Energies, o Gás Natural é fundamental para a transição energética brasileira e se revela como uma grande solução para a descarbonização da eletricidade e da indústria.
O recurso é altamente disponível no país, com fácil transporte nas versões comprimida e liquefeita. O especialista aponta que uma solução rápida e imediata para o tema, seria o aproveitamento do gás natural para a redução de emissões, substituindo principalmente o diesel em ônibus e caminhões. Grandes benefícios também podem ser atraídos para a economia, como a redução de custos em fretes rodoviários.
Dados de uma pesquisa do International Energy Agency (IEA), revelam que a substituição da geração de energia de carvão por usinas de energia de gás natural já existentes, seria capaz de reduzir até 1,2 gigatoneladas de emissões de CO2 em todo o mundo. O número equivale às emissões do uso de energia de 144,5 milhões de residências por um ano. O levantamento aponta ainda que tal medida seria capaz de diminuir as difusões globais do setor de energia em 10% e totais de CO2 relacionadas à energia em 4%.
Se compararmos com o diesel e a gasolina, o gás natural pode trazer impactos menores na irradiação de gases de efeito estufa entre 20 e 30%. Já em relação a veículos que utilizam o combustível, o impacto também é relevante, sendo: de 70 a 90% no monóxido de carbono, 75 a 95% no óxido de nitrogênio, 50 a 75% no gás orgânico não metano. Em caso do gás natural ser proveniente do biogás, as emissões são quase neutralizadas totalmente.
"Ao possibilitar reduções substanciais de emissão, o gás natural torna-se um eficiente substituto tanto para o consumo doméstico, industrial e mesmo nos veículos leves e pesados", destaca o consultor Eduardo Navarro Antonello, em artigo sobre a independência energética no país ao Portal Petróleo Hoje.
O que é descarbonização da eletricidade e da indústria?
A descarbonização é um processo que tem como objetivo reduzir a emissão de carbono, principalmente do dióxido de carbono, também conhecido como CO². A principal finalidade deste trabalho é promover uma economia global e conseguir a neutralidade climática por meio da transição energética. Dessa forma é possível reduzir uma das principais causas do efeito estufa e de grandes mudanças no meio ambiente.
Para realizar tal processo, no entanto, é necessário que seja feita a transição energética, eliminando o carbono da geração de energia e na indústria. Tudo isso é feito utilizando alternativas limpas que emitem apenas resíduos que o planeta pode absorver.
Como já verificamos, o gás natural pode reduzir entre 20 e 30% o impacto de gases de efeito estufa, de 70 a 90% no monóxido de carbono, 75 a 95% no óxido de nitrogênio e 50 a 75% no gás orgânico não metano.
O que é e para que serve a pegada de carbono?
Uma das alternativas utilizadas para calcular o impacto da emissão de carbono na atmosfera é a pegada de carbono. A medida consegue quantificar as difusões de gases estufas, durante o ciclo de vida de um produto, processos ou serviços.
Com essa técnica é possível avaliar as mudanças climáticas causadas pelo lançamento de gases, através de cada processo e ação humana. Dentre eles podemos citar o cultivo de arroz, desmatamento, queimadas, produção de cimento e etc.
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