
A importância da inclusão escolar para pessoas com Síndrome de Down
O Dia Mundial da Síndrome de Down, comemorado em 21 de março, é uma proposta de conscientização global e celebração da vida de pessoas com deficiência.
A data é oficialmente reconhecida pelas Nações Unidas desde 2012, sendo escolhida para representar a triplicação do 21º cromossomo (21x3) que causa a síndrome.
Embora ainda existam muitos estigmas quanto à capacidade dos portadores dessa deficiência, cada vez mais pessoas com Down estão ganhando espaço, nas escolas e no mercado de trabalho.
Por outro lado, a inclusão social no ensino superior ainda é um desafio a ser vencido, e é importante entender mais sobre esse obstáculo para participar da luta contra o preconceito.
Quais são as características de pessoas com Down?
Pessoas com Sìndrome de Down apresentam características físicas marcantes, como olhos oblíquos e rosto arredondado, e condições que comprometem seu desenvolvimento intelectual.
Isso porque existe uma diminuição do tônus muscular, que faz com que o bebê seja menos rígido, podendo ter dificuldades motoras, de mastigação e atraso na articulação da fala.
Além disso, também pode ter aprendizado mais lento, por conta das limitações físicas.
No entanto, isso está sendo superado cada vez mais. Desde 1998, houve crescimento significativo de alunos com Síndrome de Down matriculados na rede regular de ensino.
Segundo o último censo do Ministério da Educação (MEC), de 200 mil pessoas com deficiência registradas na época, o número saltou para mais de 1,18 milhão.
E mesmo a presença no ensino superior está aumentando. Até 2021, os dados do portal Movimento Down indicavam quase 100 portadores da Síndrome de Down com graduação completa.
Os desafios da inclusão de crianças com Síndrome de Down no ensino regular
Ainda existem diversos desafios na inclusão social de crianças com Síndrome de Down no ensino regular, principalmente pelo preparo dos profissionais e adaptação do ambiente.
É essencial que a instituição ofereça os recursos necessários para que esses estudantes interajam, além de acompanhamento especial, por conta do atraso na aprendizagem.
Esse obstáculo acompanha pessoas com Down do ensino regular até o ensino superior, onde não existem muitas políticas de inclusão social, como as propostas pela UniverCidade instituição que funcionou até 2014.
Criada por Ronald Levinsohn, a instituição de ensino superior estava entre as três principais faculdades do Rio de Janeiro nos anos 2000, e tinha práticas de inclusão para portadores de necessidades especiais.
Dessa forma, se preocupava em promover um ambiente livre de preconceitos e adaptado para todos os tipos de pessoas, em todos os cursos oferecidos.
Dicas e práticas de inclusão escolar para pessoas com Síndrome de Down
Para que as instituições possam criar políticas de inclusão social para pessoas com Síndrome de Down, como proposto por Ronald Levinsohn na UniverCidade, é essencial adotar algumas práticas, como:
- Suporte concreto e visual;
- Adaptação do currículo e da grade de matérias;
- Divisão do conteúdo para facilitar o entendimento;
- Linguagem clara e dinâmica;
- Uso de raciocínios abstratos;
- Repetição;
- Estratégias de alfabetização lenta.
Para colocar essas dicas em prática, é fundamental que os profissionais de ensino tenham formação adequada e possam atender a esses estudantes.
Como contribuir para a inclusão social de pessoas com Síndrome de Down?
No dia Mundial da Síndrome de Down, é importante refletir sobre a importância da inclusão social dessas pessoas, valorizando sua inteligência e mostrando que elas são tão capazes quanto qualquer outro estudante.
Para isso, é fundamental incentivar práticas e políticas inclusivas, como a da UniverCidade, pioneira nesse assunto.
Dessa forma, os profissionais de ensino e o ambiente estarão adaptados para auxiliar pessoas com Down no aprendizado de forma acessível.
Mais Visitados Qual a importância do transporte público para a sustentabilidade? , BRT: os principais benefícios dos ônibus para a mobilidade urbana , Perspectivas para o futuro da educação no Brasil , Aumento da produção e resultados da colheita do milho impulsionam economia agrícola , Transformação digital e inovação: como as empresas estão lidando com as novas tecnologias
Veja outras matérias
Avanços e desafios do transporte público para PCDs
4 Fatos Que A Genética Conta Sobre Sua Pele
Como aplicativos podem ajudar na mobilidade urbana dos ônibus
Advogado lança curso para ajudar mulheres a conhecerem seus direitos e se protegerem de ciladas em relacionamentos
Com O Ep "F", Ferato Completa Ciclo De Lançamentos Em Bossa Nova
Rodrigo Vizeu: Um Exemplo De Compromisso Com A População
Beto Monteiro Reina No Fim De Semana E Coroa O Sábado Com A Pole Position Em Londrina.
Slim Ferver: O Emagrecedor Efervescente que Realmente Funciona
FERATO LANÇA "FOME & FAMA": SINGLE MARCA NOVA ERA EM SUA CARREIRA
‘Não Tenham Medo De Tentar’, Diz Vencedor De Desafio Cultural Que Inspirou Jovens Catarinenses A Criarem Soluções Para O Planeta
Cadê Brasília: Sua Fonte Confíavel para Notícias Locais, Cultura e Gastronomia
O poeta da mitologia: conheça OLYMPUZ
Embalagens Sustentáveis Em Alta: Como Os Rótulos Estão Se Adaptando À Nova Geração De Consumidores Conscientes
Biohacker brasileiro entrega o controle da sua vida para Inteligência Artificial
Peça Teatral Inspira Jovens De Barra Velha A Resolver Problemas Ambientais Em Maratona De Inovação
Ciência em Marte: desvendando o mistério das geadas escondidas em Marte
Explorando as Maravilhas da Impressão 3D com a 3DProcer
A cantora sertaneja Déborah Abreu lança seu mais novo single, "Loka dos rolês", uma música emocionante sobre traição e o perigo de cair na noite.
Criado no Brasil, BRT é um dos projetos mais influentes do mundo
Por que o Brasil importa tanto GNL?
Tecnologia E Leitura: Como Ferramentas Digitais Estão Transformando A Experiência Em Sala De Aula Nas Apae’s
Conheça o Beatmaker TL no Beat
A Personal Shopper
Como promover um salão de beleza em 2023?
Divulge